CARTOGRAPHIES OF ONE’S SCHOOL EXPERIENCE: sense of place an “geographicity” in geography teaching

From the experience of working with the sense of place and with “geographicity” in middle school, specifically with year niner's classes, we intend, in the present text, to discuss the possibilities and potencialities of working with an existencial geography at the school. For instance, the production of an affective map, the project "Cartographies of one's School Experience" have allowed pedagogic and didactic experimentations for the students to recognise qualitatively the spaces within the school from the perspective of their own experiences. Differently from the geometric space – neutral and indifferent - the geographical spaces have colour, density, height and appear to oneself from one's own experience, memories, remembrances and expectations. Moreover, these spaces are strictly related to the essence and ways of being-in-the-world. The main aim is that the student recognises himself/herself within the spaces; within places that attract or repel them in different intensities. Additionally, it aims to enhance the making of a school geography that brings together the earth (nature) and the human element in an ontologic intersubjectivity in order to strengthen the student's efforts towards an autonomous academic development A partir da experiência de trabalhar o sentido de lugar e a geograficidade em aulas de Geografia no nono ano, pretende-se discutir neste texto as possibilidades e potencialidades de trabalhar uma geografia existencial no ensino de Geografia. Nosso objetivo é contribuir com a discussão acerca do papel da Geografia na educação contemporânea, apontando a abordagem fenomenológica como um caminho possível e ainda pouco explorado. A elaboração de um mapa afetivo, uma “Cartografia da Experiência Escolar”, permitiu experimentações didáticas e pedagógicas para que alunos reconhecessem qualitativamente os espaços da escola a partir das suas próprias experiências. Diferentemente do espaço geométrico – neutro e indiferente, os espaços geográficos tem cor, densidade, altura e aparecem ao homem a partir das experiências vividas, das memórias, lembranças e expectativas, não sendo portanto espaços alheios à própria essência do modo de ser-e-estar-no-mundo. É no sentido do aluno reconhecer-se a partir dos lugares que, sob diferentes intensidades, o atrai ou o afasta, que desejamos pensar um ensino de Geografia que aproxime a terra (natureza) do homem, em uma intersubjetividade ontológica que fortaleça o aluno na direção de uma formação que tem como objetivo a autonomia